quarta-feira, 25 de abril de 2012

Como fazer um jardim gastando pouco

Gastando menos de R$100, é possível ter um cantinho verde e criativo


Acostumada com pequenos espaços, a equipe da revista Jardins e Sacadas resolveu arriscar e colocou a mão na massa para produzir um cantinho verde totalmente possível. Com apenas R$ 100, foram à rua para caçar vasos, canecas, ferramentas, plantas e até terra para o jardim. Nada foi comprado em lojas de decoração ou jardinagem. As lojinhas de 1,99 e os supermercados foram os maiores aliados para provar que qualquer um pode ter um cantinho como este.












Cores
Como os caixotes não seriam pintados e a parede tinha uma tonalidade neutra, a equipe abusou das cores nos elementos e nas flores. O contraste das cores amarelo canário, rosa, verde e azul é o responsável por trazer vida, energia e um aspecto saudável para a varanda.
*A criatividade é a melhor solução para o orçamento apertado. Reaproveite objetos achados na rua e, de quebra, dê uma forcinha para o meio ambiente.




Samambaia
Ela é uma das mais tradicionais plantas domésticas e quase que um item obrigatório na casa dos nossos avôs. Além disso, é a grande responsável pela verticalização do paisagismo neste ambiente




 
Multiusos
Os caixotes já são um curinga na decoração atual. Eles podem virar estantes, racks, assentos e até mesa de centro. Neste cantinho, eles foram empilhados para dar verticalidade ao local e expor com organização todas as espécies de plantas. Como os caixotes estavam bem conservados, nenhuma pintura ou alteração foi necessária.
*As galochas velhas da dona da casa também serviram de vasos para os girassóis e os lírios.




Ferramentas


Assim como todas as ferramentas, os equipamentos de jardinagem não costumam ser esteticamente bonitos, por isso, raramente estão expostos. Escolhidas a dedo, as pequenas ferramentas destacam-se pelo preço baixo, pelas cores e pela funcionalidade que trazem à varanda.



Xícaras e tigelas
Elas transformaram-se em charmosos vasinhos e deram um toque artesanal. Panelas velhas de ferro, bules e latas usadas também são ótimas opções para plantar.





 

 

Gavetas
Como o orçamento era curto, o reaproveitamento precisava ser uma das regras principais. As gavetas foram achadas na rua e, com uma simples pintura, se transformaram em charmosos suportes para os vasinhos, auxiliando na verticalidade da decoração.
*As gavetas garimpadas no lixo viraram lindos quadrinhos vivos.
  
Total de gastos: R$98,51






 Fonte: Papofeminino.uol


O que acham meninas? Deixem Comentários!


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Virando o jogo da vida


A resignação em ganhar, mesmo quando tudo parece perdido, pode fazer toda a diferença entre a vitória e a derrota. Isso vale para o jogo e para a vida

Não, a vida não é um jogo, mas às vezes é ainda mais cruel, pois o que se tem a perder pode não ser apenas uma medalha


"O jogo não está terminado. Ele ainda pode virar o placar, ele é desse tipo", disse-me a Lu sem tirar o olho da TV, falando do Novac, apesar de ser torcedora apaixonada do Rafael. Era a final do Australian Open 2012, o jogo de tênis já durava mais de cinco horas e estava no quinto set, o que significava que eles tinham empatado os quatro primeiros. Novac Djokovic estava sacando, mas o game estava 40 a 30 para Rafael Nadal, ou seja, bastava um erro do sérvio para que terminasse o jogo. Os dois jogadores estavam no limite de suas forças.

Foi quando Djokovic repetiu seu ritual, dando uma volta sobre si mesmo com os braços abertos e olhando para a plateia pedindo a força dos aplausos, como fez na famosa final de Wimbledon de 2011. Quando voltou, tinha sangue nos olhos. Seu saque foi forte, e não deu para Nadal. Deuce - empate, o que levaria o jogo para mais dois pontos, e Novac não os desperdiçou. Fim de jogo. Vitória de Novac, confirmando a previsão da Lu.

Era o fim da manhã de um domingo preguiçoso e, depois de assistirmos à entrega dos troféus, ficamos mais um pouco conversando. Primeiro sobre o tênis, de que ambos gostamos muito, e depois sobre a vida e sua similaridade com o esporte. Coisas como preparo, trabalho, sofrimento, disputa, competição. Também sobre vitória e derrota, esses dois impostores, como disse Rudyard Kipling em seu poema "If" (procure na web, vale a pena). E também falamos sobre a capacidade que alguns atletas têm de virar o jogo, que no linguajar do esporte é o ato de reverter um placar. Pois pense um pouco e você se lembrará de situações parecidas na vida.

A vida não é um jogo

Mas é como se fosse, analise. Você fez vestibular? Então sabe do que estou falando. Tem mais gente tentando entrar do que vagas nas faculdades. Dessa forma, entrarão aqueles que - em tese - se prepararam melhor. Puro esporte. E depois a disputa continua, pelo emprego, pelo cliente e assim por diante. Ok, colaboração também existe, dizem, não é só competição. Claro que existe. A própria teoria da evolução, baseada na seleção natural, esboçada por Darwin, diz isso. Sobreviveram as espécies em que seus representantes desenvolveram com mais eficiência a capacidade de colaborar uns com os outros e, por isso, ficaram mais aptos. E ficaram mais aptos para quê? Para competirem pela comida e pelo espaço.

Não, a vida não é um jogo, mas às vezes é ainda mais cruel, pois o que se tem a perder pode não ser apenas uma medalha, mas muito mais que isso. Por essa semelhança e por nosso natural espírito competitivo, gostamos de acompanhar esportes, competições.

Na Grécia antiga, os homens se reuniam a cada quatro anos. O encontro era para mostrar aos deuses que estavam evoluindo, ignorando seus limites. Procuravam correr mais rápido, saltar mais alto e assim ganhar sua porção de divindade.

Passam-se os séculos e, em 1896, surgem os Jogos Olímpicos da era moderna, que se repetem a cada quatro anos. E por que gostamos de assistir a eles? Apreciamos a beleza do esporte, mas gostamos mesmo é de nos surpreender com a percepção da superação humana.

De várias maneiras, no limite do cansaço e do tempo, assistimos a atletas virando o jogo. E, se continuarmos ligados, podemos acompanhar os jogos paraolímpicos, que se realizam depois, com atletas portadores de necessidades especiais, que dão um show à parte. Esses realmente viraram o jogo da vida.

Você pode triunfar, mesmo se estiver em um momento de derrota. Basta virar o jogo

Vencer ou Vencer

Você nunca teve a sensação de estar perdendo o jogo - para alguém, para o tempo, para o cansaço ou para o destino? Eu já, confesso. E não é bom perder. Mas pode ser pedagógico. Se você perder de fato, aprendeu que tem que se preparar melhor e prestar mais atenção nos fatos da vida prática. E, se conseguiu virar o jogo, aprendeu a se conhecer melhor e aumentou a autoconfiança. Prefiro essa segunda lição, claro.

Quando garoto, fui escoteiro. Meu Grupo era o Jorge Frassati de Curitiba, onde éramos comandados pelo chefe Paulo. Quando fomos ao Jamboree Panamericano, em que escoteiros de todas as Américas se encontraram na Ilha do Fundão em 1965, vários aprendizados aconteceram. Os grupos eram divididos em Patrulhas (a minha era a do Esquilo), que procuravam dar o melhor de si nas várias atividades que compunham o grande acampamento. Coisas como a montagem da barraca, a limpeza das panelas e o asseio dos uniformes eram tão observados quanto o resultado dos jogos escoteiros, como o cabo de guerra ou a corrida rústica.

O espírito era de colaboração, mas o que acontecia na prática era uma imensa competição. Cada delegação procurava mostrar que estava mais preparada. A nossa ganhava em vários aspectos, pois éramos muito organizados. Mas... havia os americanos. Disparado, os colegas dos Estados Unidos eram os que despertavam mais interesse. Suas barracas eram mais modernas - as nossas nem barracas eram, e sim lonas que deviam ser amarradas numa armação de madeira. Tinham mesas de armar, fogões portáteis.

O chefe Paulo percebeu nosso sentimento - inferioridade. Os gringos eram melhores em tudo o que faziam. Foi quando ele nos reuniu em um fogo de conselho e nos passou um sabão:
"De fato, vocês não vão poder competir com eles. Já perderam. E sabem por quê? Porque já se convenceram disso. Se acovardaram. Será que não percebem que o mais importante é vencerem a vocês mesmos? Controlarem seu medo e darem o melhor de si mesmos? Não aprenderam nada com o Baden Powell?" Ele se referia ao general inglês que criou o movimento escoteiro em 1908, pregando a disciplina, a ordem e a autossuperação.


O resultado da bronca foi uma mudança de atitude da turma. Nossas barracas podiam ser de lona, mas seriam as melhores barracas de lona do mundo. As madeiras foram trocadas, os nós, revisados, a lona foi alisada como se estivéssemos passando a camisa do casamento. As panelas foram esfregadas com areia (aliás, vem daí o verbo arear) até virarem espelhos. A pontualidade passou a ser controlada observando- se os segundos. Simplesmente não podíamos perder para eles só porque eles eram ricos. Comigo não, Uncle Sam.

No dia da inspeção, cada um de nós ganhou a responsabilidade de observar os detalhes de alguma coisa. Lembro-me de um colega que alertava para que tivéssemos a mesma distância entre a barra da meia e o ossinho do joelho. Detalhes que fazem a diferença! Foi duro, mas... Mas viramos o jogo e ganhamos. Dá para imaginar a felicidade?

Anos depois, em 1989, o governo confiscou a poupança e o saldo bancário de todos os brasileiros, configurando um ato absolutamente ditatorial. Sem poder pagar contas e salários, eu estava pensando que seria o fim de minha escola e de meus sonhos. Foi quando, por acaso, encontrei meu antigo chefe Paulo caminhando no calçadão de Florianópolis. Depois dos abraços e de atualizarmos nossa história, comecei com minhas lamúrias contra o que estava acontecendo. Foi quando ele me disse:

"Lembra do Jamboree?"

Foi o suficiente. Não haveria mais governo ignóbil que me fizesse desistir de meus ideais. Eu desenharia novas estratégias, encontraria novos aliados, pensaria em novas saídas. Não só para sair da crise. E sim para ficar melhor que antes. Para, apenas, virar o jogo. Foi o tie-break mais difícil de minha vida, mas foi possível. E foi uma delícia.

Eugenio Mussak afirma que, de uma forma ou de outra, ainda continua tendo que virar o jogo.

Fonte: MdeMulher

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Como fazer um protetor de porta


São tantas as utilidades de um protetor de porta. Além da beleza, tem a questão da segurança e também para que sua porta não bata bruscamente com alguma corrente de vento que possa ter entrado em sua casa ou apartamento. Veja abaixo como é facinho de fazer. Se você gosta de costurar, irá adorar! Se quer aprender, esta é uma boa oportunidade, já que é algo bem simples de criar. Vamos ao guia!




Veja o que você vai precisar

- 15 cm de feltro na cor pink
- 10 cm de tecido estampado 100% algodão
- 10 cm de papel cola
- 1 potinho de paetê fruta cor
- 1 potinho de miçanga rosa
- Plumante
- Linha para bordar na cor pink
- Linha de poliéster na cor rosa
- Agulha nº 8 e nº 9
- Alfinetes
- 1,2 m de fita de cetim pink com 3 cm de largura
- Tesoura

Passo a passo




Primeiro você tem que criar um molde de flor e transferir para o feltro. A quantidade de florzinhas em feltro vai depender do tamanho de sua porta e maçaneta. Para fazer a costura e todo o processo de acabamento, é só conferir o vídeo abaixo e entender todo as etapas de confecção.



Viu como é fácil? Agora só é começar a produzir e dependendo do seu tempo livre, você pode até fazer para vender. Outra opção é dar como um presentinho. Quem receber irá adora! Espero que tenham gostado! Até a próxima!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O convivío entre a criança e o animal de estimação


Com responsabilidade e respeito, a convivência entre a criança e o bicho doméstico é comprovadamente benéfica para o desenvolvimento infantil

Os animais de estimação fazem bem às crianças. "Ajudam a desenvolver a coordenação motora, a estimular o raciocínio e a desenvolver a maturidade emocional", explica a psicóloga Renata Lommez. "Estudos indicam que o convívio desde bebê aumenta a imunidade contra alergias." Por outro lado, observa a psicoterapeuta Natércia Tiba, os pais devem sempre mostrar aos filhos que o animal não é um brinquedo, ou seja, ele requer cuidado, atenção e carinho. Afinal, saber retribuir o amor verdadeiro dos bichos é um aprendizado também!

Vantagens e desvantagens de cada bicho

Cachorro

"Alegre e afetuoso, acalma e ajuda em processos depressivos ou de tristeza", conta a psicóloga Renata.

Gato

"Por ser mais independente, é uma opção para quem precisa deixar o animal sozinho em casa por muito tempo", diz Natércia.

Pássaro

Ele é um estímulo à visão e à audição, mas mantê-lo em gaiola mnão é uma lição positiva às crianças.

Tartaruga

Por interagir pouco, é grande o mrisco de o animal ser deixado de lado.

Peixe

A criança o alimenta com facilidade, mas os cuidados com o aquário devem ser feitos por adultos.

Evite o efeito contrário!

Você deu um bichinho para seu filho e se arrependeu depois. "Ao tentar se desfazer do bicho você vai ensinar seu filho a ter pouco caso com os animais e, consequentemente, com o próximo!", diz Natércia. Pense antes!
Fonte: M de Mulher


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