O livro é “amor líquido” do sociólogo Zygmund Bauman. Incrível como esse velhinho avaliou as relações modernas. Incrível! A cada minuto do livro você se pega pensando que não é verdade o que ele diz, que aquele amor que aprendemos a achar que existe, realmente está ali ao lado, pronto para nos abraçar e não soltar mais.
A parte do “não soltar mais” é que é a mais contestada por ele. A liquidez, que deu nome ao livro, é referente a isso, à efemeridade do amor.
A perenidade das relações é uma utopia. Não existe nada para sempre.
Mas nem o amor existe?
Não foi isso que ele disse, nem eu.
O amor existe e é lindo..... mas é passageiro como todos os sentimentos. Não que ele acabe, mas ele se modifica ao longo do tempo.
Moral da história:
1. Leiam o livro, é lindo, vale muito a pena. É uma análise dos tempos e não uma apologia contra o amor.
2. Amem muito, quando estiverem envolvidas em um grande amor, entreguem-se sem medo, sem vergonha de sua fragilidade. Você nem ninguém pisarão duas vezes no mesmo rio. Lembrem-se disso.
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